[Qui-deu-a-qui] SOL·LICITUD DE SUPORT A JOAO PEDRO STEDILE MSTBRASIL
Beronika Garrosa
beronika.garrosa en gmail.com
Lun Mar 31 11:45:24 CEST 2008
----- Mensaje reenviado ----
De: gloria casaldaliga <glocari8 en yahoo.es>
Para: glocari8 en hotmail.com
Enviado: domingo, 30 de marzo, 2008 20:16:59
Asunto: [XMG] RV: SOL·LICITUD DE SUPORT A JOAO PEDRO STEDILE MSTBRASIL
Ens posem en contacte amb vosaltres, per tal d'informar-vos que Joao Pedro
Stedile, membre de la Direcció Nacional del MST i de Via Campesina Brasil,
que va estar entre nosaltres fa pocs dies per tal de participar a la
campanya/trobada de la nostra associació, està sent objecte d'una persecució
judicial.(veure informació acompanyada)
Una Jutgesa de Rio de Janeiro l'hi ha prohibit de parlar sobre qualsevol
tema relacionat amb la companyia del Vale do Rio Doce.
Aquesta empresa, l'empresa publica minera més important de Brasil, va se
privatitzada fa 1O anys en un proces ple d'irregularitats i corrupcions,
fins el punt que un Tribunal de Brasilia va declarar nul.la la subhasta de
privatització.
Arrel d'això diferents moviments socials, entre ells el MST, estan fent una
campanya per aconseguir la reestatalització de l'empresa.
Podeu enviar la mostra de suport (veure carta adjunta) tan a nivell
individual com col·lectiu a sdh en mst.org.br. (Si us plau cal que s'enviin les
cartes el mes ràpit possible, abans del proper dimecres 3)
Moltes gracies.
Cordialment.
Gloria.
As. ARAGUAIA-amb el bisbe Casaldaliga-
http://www.fazendomedia.com/diaadia/protoblog.htm
*Stédile é proibido de falar*
Por Marcelo Salles, Rio de Janeiro.
22.03.2008 | 02h22 | Comentários
Lamentável a tentativa da juíza Patrícia Rodriguez Whately, da 41ª Vara
Cível da Capital, no Rio, de intimidar o MST e seu coordenador João Pedro
Stédile. Em decisão publicada no dia 19/3, ela determina que eles "se
abstenham de incitar e de promover a prática de atos violentos contra as
instalações da Companhia Vale do Rio Doce, bem como de praticar atos que
importem na interrupção de suas atividades, sob pena de multa de R$ 5 mil
por cada ato violento ou interrupção".
A juíza acata sem questionar o pedido da Vale do Rio Doce, cujos acionistas
temem pelo clamor popular que cresce em torno de sua reestatização. Com todo
o respeito à magistrada, é preciso afirmar que sua decisão é autoriatária e
incompatível com um regime democrático. Ou então estamos diante de uma
interpretação profundamente alienada do presente contexto histórico. Num
outro trecho da decisão, ela afirma: "Denota-se da prova documental carreada
aos autos que, de fato, alguns movimentos sociais, como o MST, Via Campesina
e Movimento dos Atingidos por Barragens invadiram e paralisaram a obra da
hidrelétrica de Estreito, construída por consórcio do qual a autora faz
parte, no dia 11 de março deste ano. Depreende-se ainda que participantes do
MST bloquearam a estrada de ferro que liga Vitória a Minas, impedindo o
transporte de minério de ferro pela Vale do Rio Doce, e invadiram uma
unidade da Ferro Gusa Carajás, empresa da autora situada no Maranhão".
Ou seja: uma empresa construída com recursos públicos e entregue aos
interesses privados por um governo neoliberal tem suas atividades
interrompidas pela ação corajosa de militantes do MST, que depois são
agredidos por capangas, xingados por um executivo da Vale e criminalizados
pelas corporações de mídia, e a juíza Patrícia Rodriguez Whately proíbe
preventivamente qualquer ação do MST e ameaça Stédile, que fica proibido de
se dirigir aos companheiros. Sim, porque é disso que se trata. O Stédile foi
proibido de falar. Quem vai julgar se o que ele está dizendo é "incitação à
violência" ou "luta pela soberania nacional"? Essa mesma juíza? Os diretores
da Vale? As corporações de mídia?
Nesse sentido, a resposta de João Pedro Stédile, publicada na Folha de S.
Paulo (20/3) não poderia ter sido mais precisa: "É uma medida desesperada da
Vale, que sabe estar em dívida com o povo, que luta para reestatizá-la e a
pressiona para cumprir suas obrigações e abandonar seu projeto contra o meio
ambiente. São falsos mecanismos judiciais. Eles realmente acham que uma
multa de R$ 50 mil contra mim vai convencer o povo a não parar trem no Pará?
A Vale vive com paranóias porque tem culpa no cartório e entende que o povo
só se mexe com um motivo justo".
*Quem quiser manifestar solidariedade e/ou indignação*
*envie sua mensagem para*
*Setor de direitos humanos/ MST*
*que sua assinatura ou mensagem será anexada ao documento de defesa que os
advogados vao apresentar em 15 dias.para a Juiza.
**sdh en mst.org.br*<http://es.f262.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=sdh@mst.org.br>
Benvoguts/des amics/gues,
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