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<DIV><FONT face=Arial color=#0000ff size=2></FONT> </DIV><FONT size=2>
<DIV class=OutlookMessageHeader dir=ltr align=left><BR><FONT
face=Tahoma><STRONG>Asunto:<FONT color=#ff0000><FONT size=7> 19 de març jornada
de protesta i indignació a <SPAN class=687342119-04032011>P</SPAN>ortugal<SPAN
class=687342119-04032011>, </SPAN></FONT></FONT></STRONG></FONT></DIV>
<DIV class=OutlookMessageHeader dir=ltr align=left><FONT
face=Tahoma><STRONG><FONT color=#ff0000><FONT size=7><SPAN
class=687342119-04032011>¿donde quedó aqui San Jose
Obrero?</SPAN></FONT></FONT></STRONG><BR><BR></DIV></FONT></FONT>
<DIV style="MARGIN-TOP: 0px; FLOAT: right; WIDTH: 76%">
<DIV class=antetitulo>CGTP-IN convoca manifestação nacional </DIV>
<DIV class=titulo>Intensificar o protesto e a luta</DIV>
<DIV class=textocompleto><B>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"><STRONG>O Conselho Nacional da
CGTP-IN convocou, para 19 de Março, um «dia de indignação e de protesto dos
trabalhadores dos sectores público e privado, dos jovens com vínculos precários,
dos desempregados e dos pensionistas e reformados, contra o desemprego, as
injustiças e as desigualdades, pela mudança de
políticas».</STRONG></SPAN></SPAN></P></B></DIV>
<DIV class=textocompleto>
<DIV class=cs_img>
<P><IMG alt="Image 6805"
src="http://www.avante.pt/get_img?NrArticle=112749&NrImage=103" border=0
NOSEND="1"></P></DIV>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">«Perante o descalabro das
políticas que inevitavelmente conduzem a um acelerado e doloroso agravamento do
desemprego e da recessão económica, e face ao brutal agravamento do custo de
vida e uma cada vez mais injusta distribuição da riqueza e desvalorização dos
salários, o Conselho Nacional da CGTP-IN decidiu convocar, para 19 de Março, uma
grande manifestação nacional, em Lisboa», anunciou o Secretário-geral da
central. Manuel Carvalho da Silva esteve na conferência de imprensa, no dia 16,
na Vítor Cordon, em Lisboa, acompanhado pelos membros da Comissão Executiva,
Deolinda Machado, Mário Nogueira, Arménio Carlos e Ulisses
Garrido.</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">A CGTP-IN vai realizar um
conjunto de acções, cujo propósito é «intensificar o esclarecimento e a
mobilização para a luta, em articulação com a dinamização da acção
reivindicativa e da organização sindical em todos os sectores, regiões e
empresas», refere a resolução aprovada pelo Conselho Nacional.</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"></SPAN></SPAN> </P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"><STRONG>Legislação
agravada</STRONG></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"></SPAN></SPAN> </P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Outra preocupação da central,
que reforça a necessidade de os trabalhadores intensificarem a luta contra a
política de direita, é «um agravamento da legislação laboral que o Governo está
a preparar com o patronato e a UGT, na Concertação Social», alertou Carvalho da
Silva.</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Numa análise dos dados do
desemprego, igualmente divulgada na conferência de imprensa, o Conselho Nacional
acusou o Governo PS de estar a preparar «um pacote de medidas que visa facilitar
os despedimentos e aumentar a precariedade, acentuando ainda mais a exploração».
Com o pretexto da falta de flexibilidade da legislação em vigor, o Governo
pretende «reduzir as indemnizações e adoptar medidas de facilitação dos
despedimentos». Depois de ter analisado os dados estatísticos sobre o mercado de
trabalho e as consequências dos processo de reestruturação das empresas, a
CGTP-IN concluiu que «nem o mercado de trabalho é pouco flexível, nem as
empresas têm feito reestruturações criadoras de emprego, tendo Portugal sido um
dos países que mais destruiu empregos durante a crise económica».
</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Estas preocupações constam de um
outro comunicado emitido pelo Conselho Nacional da central, na mesma conferência
de imprensa, onde se alerta para o «Nível de desemprego insustentável».
</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"></SPAN></SPAN> </P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"><STRONG>Desemprego e
precariedade</STRONG></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"></SPAN></SPAN> </P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">«A taxa oficial de 11,1por cento
de desemprego não é a real», acusou Carvalho da Silva, salientando que,
realmente, «há cerca de 750 mil desempregados, correspondendo a uma taxa acima
de 13,6 por cento», com maior incidência nas mulheres (11,9 por cento) e nos
jovens (22,5 por cento). «Muitos não são sequer contabilizados por emigrarem»,
lembrou, considerando que «a precariedade não é solução para se combater o
desemprego». Os inactivos disponíveis e o subemprego são as principais causas
desta diferença face aos dados oficiais.</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">«Muito significativo» tem também
sido o aumento do desemprego de longa duração (mais 21 por
cento).</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Outra chaga social em crescendo
é a precariedade. Mais de 860 mil trabalhadores têm contratos não permanentes
(23 por cento), além de «parte significativa dos cerca de 800 mil trabalhadores
por conta própria, isolados, ser, de facto, assalariados com falsos recibos
verdes». Globalmente, «os vínculos precários atingem mais de 35 por cento dos
trabalhadores». </SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">No ano passado, os contratos a
termo, a extinção do posto de trabalho e a «inadaptação» provocaram o
despedimento de mais de 253 mil trabalhadores, revelou a
central.</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Os despedimentos originaram mais
106 mil desempregados (17 por cento do total). </SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"></SPAN></SPAN> </P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"><STRONG>Ataque à
soberania</STRONG></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"></SPAN></SPAN> </P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Salientando que «as políticas
seguidas pelo Governo conduzem inevitavelmente à recessão económica e ao
agravamento das condições de vida e de trabalho dos portugueses», Manuel
Carvalho da Silva alertou para a chamada «nova governação económica europeia,
que mantém uma linha de cedência ao processo de agiotagem que se vive na Europa
e no mundo, e será um desastre para o País». </SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">«O País terá de elaborar o
próximo Orçamento de Estado sob imposições limitadoras da soberania nacional,
que subvertem os princípios constantes no Tratado de Roma, onde o objectivo da
evolução das condições de trabalho deve concretizar-se através de uma
“harmonização no progresso”», explicou Carvalho da Silva. Ao contrário, «a UE
está a tentar adoptar medidas relativas aos salários, à idade de reforma e à
legislação laboral, que serão é de “harmonização no retrocesso”, invertendo-se
totalmente os princípios».</SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">As medidas que o Governo PS tem
adoptado «são uma espécie de aceitação desse receituário neoliberal, que as
tendências mais conservadoras europeias estão a tentar impor»,
acusou.</SPAN></SPAN></P>
<DIV class=cs_img>
<P><IMG alt="Image 6805"
src="http://www.avante.pt/get_img?NrArticle=112749&NrImage=104" border=0
NOSEND="1"></P></DIV>
<P><BR></P>
<P><SPAN style="COLOR: rgb(128,0,0)"><STRONG><SPAN
style="FONT-SIZE: medium"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif"><SPAN
style="FONT-SIZE: large"><STRONG>Em todas as
frentes</STRONG></SPAN></SPAN></SPAN></STRONG></SPAN></P>
<P><SPAN style="BACKGROUND-COLOR: rgb(240,240,240)"><SPAN
style="FONT-SIZE: small"><SPAN style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">A
manifestação nacional de 19 de Março será a continuação da luta «abnegada e
corajosa desenvolvida nos locais de trabalho e em todos os sectores e empresas»,
contra os cortes salariais, pelo direito à contratação colectiva, por trabalho
com direitos, em defesa dos serviços públicos, contra as privatizações e a
precariedade, salientou Carvalho da Silva. Esta acção pretende mobilizar todos
os trabalhadores, incluindo jovens com vínculos precários bem como
desempregados, pensionistas e idosos, todos os prejudicados pela política do
Governo PS. </SPAN></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="BACKGROUND-COLOR: rgb(240,240,240)"><SPAN
style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Até à manifestação vão
intensificar-se as lutas. No sábado, no Encontro Nacional da Frente Comum dos
Sindicatos da Administração Pública, em Lisboa, mais de dois mil representantes
dos trabalhadores aprovaram um intenso e diversificado calendário de acções (ver
página 6). </SPAN></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="BACKGROUND-COLOR: rgb(240,240,240)"><SPAN
style="FONT-SIZE: small"><SPAN style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">A
central também dará máxima importância e promoção à <STRONG>manifestação da
juventude trabalhadora</STRONG>, no dia <STRONG>1 de Abril</STRONG>, em Lisboa,
sob o lema «Em luta! Queremos trabalho! Exigimos
direitos!».</SPAN></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="BACKGROUND-COLOR: rgb(240,240,240)"><SPAN
style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Para o Dia Internacional da
Mulher, a CGTP-IN agendou um vasto e diversificado conjunto de acções, nos
locais de trabalho e em acções sectoriais e distritais com expressão pública,
«pela efectivação da igualdade de direitos».</SPAN></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="BACKGROUND-COLOR: rgb(240,240,240)"><SPAN
style="FONT-SIZE: small"><SPAN
style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">Cada vez mais acções e greves
continuarão a ser agendadas em empresas dos sectores público e privado, tendo a
central saudado a força demonstrada na semana de greves nos transportes, há duas
semanas. </SPAN></SPAN></SPAN></P>
<P><SPAN style="BACKGROUND-COLOR: rgb(240,240,240)"><SPAN
style="FONT-SIZE: small"><SPAN style="FONT-FAMILY: arial,helvetica,sans-serif">A
resolução refere alguns exemplos: na <EM>Secil</EM>, em Setúbal, e nos
<EM>Cimentos Maceira e Pataias</EM> (de anteontem até amanhã); na <EM>Saint
Gobain Mondego </EM>(de ontem a sábado); nos <EM>Estabelecimentos Fabris das
Forças Armadas</EM> (manifestaram-se ontem); na <EM>Valorsul</EM> e nos
<EM>Estaleiros de Viana do Castelo</EM> (greve ao trabalho suplementar); dos
trabalhadores credores, no distrito de Braga (amanhã); na <EM>Acciona</EM> e
<EM>Keepclean</EM>, em Setúbal (ontem); dos trabalhadores da grande distribuição
(encontro nacional de representantes sindicais, hoje, em Lisboa); da
<EM>REN</EM> (greves parciais, de 1 a 31 de Março); das cantinas e refeitórios
(31 de Março); e dos professores (plenário nacional a 12 de Março, no Campo
Pequeno, e a Marcha Nacional da Educação, a 2 de Abril, ambas em
Lisboa).</SPAN></SPAN></SPAN></P></DIV></DIV></BODY></HTML>